Desde a semana passada, por causa do dia da mulher, tem mostrado em programas, revistas e outros meios de comunicação algumas homenagens, passeatas e campanhas sobre a mulher e alguns depoimentos a respeito da lei
"Maria da Penha", porém, hoje, assistindo ao programa
"A Liga", pude refletir um pouco mais sobre isso. Não gosto de discursos feministas e muito menos machistas. O que realmente precisa ser mudado é o respeito e a aceitação de que somos todos iguais, independente do sexo, da cor ou da raça.
Mediante a tanta modernidade e evolução, ainda existem muitos homens que acham que a mulher deve ser submissa a ele e obedecer às suas vontades.
Há depoimentos de mulheres que apanham (algumas, na frente dos filhos), não denunciam e nem se separam por medo dos seus maridos.
O programa fez uma simulação interessante de dois jovens brigando e se xingando com palavras de baixo calão para testar a reação das pessoas ao se deparar com aquela situação e apenas quatro pessoas tentaram apartar a briga ou ficaram indignadas, outras apenas respondiam que isso é uma cena normal de ver ou que era briga de namorado.
O que causa mais indignação são os depoimentos machistas, do tipo "tenho que fazer meu papel de homem", "cheguei em casa e minha camisa não estava passada" ou "tem umas que merecem apanhar mesmo". Essas são palavras não só de maridos, mas de pais de família, que educam seus filhos mostrando da forma deles qual é o papel do homem e qual é o da mulher.
A violência doméstica é tão forte fisicamente quanto psicologicamente e muitas vezes a agressão moral dói mais do que a física, pois é essa humilhação que a mulher carrega por toda a vida.
A minha esperança é que aquela famosa frase "todo homem é igual" não funciona na minha vida, fui educada de outra maneira, vendo meu pai tratando a minha mãe com carinho, tendo um relacionamento lindo de amizade com o meu irmão, conhecendo amigos que sabem o significado da palavra respeito e namorando um homem que faz com que eu me sinta uma mulher valorizada.
"Faz parte da missão delas que nós não percebamos o quanto elas são divinas. Um truque orquestrado para que no final de tudo, depois de cometermos erros e de não enxergarmos essa luz que elas emanam, instintivamente irmos nos ajoelhar diante do altar e oferecermos nossos corações como forma de sacrifício de devoção e amor a elas, talvez a única forma de redenção aos erros humanos. " - Reverência às Deusas, Antenor Thomé
Eu sempre aprendi o verdadeiro valor da vida, do amor, da família e de tudo que eu sempre tive e conquistei. Tudo que eu ganhei e o que eu ganho ainda, eu valorizo, comemoro, me satisfaço! Mas, talvez estejamos sempre preparados para ganhar e não para perder.
